domingo, 14 de novembro de 2010

LISBOA DEBAIXO DE TERRA

Ao que parece, Lisboa é como uma queijo suíço - é toda esburacada, mas só debaixo do chão. Graças ao Canal História, pode-se descobrir quais são os verdadeiros monumentos da capital retidos no subsolo. É como se Lisboa fosse formada por camadas de História. Quem sabe se o Arco da Rua Augusta não vai estar enterrado daqui por uns séculos...

Galerias Romanas da Rua da Prata


Bairro Estrela D'Ouro


Teatro Romano


Reservatório da Patriarcal


Convento de Corpus Christi


Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros


Sé de Lisboa


Palácio Foz


Muralha Fernandina


Aqueduto das Águas Livres


Moinho de Vento


Padrão do Chão Salgado


Até um próximo Domingo...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

TODAS AS VIRTUDES ESCULPIDAS NO PALÁCIO DA AJUDA

Há pouco tempo (na verdade foi hoje), estive com uma amiga no Palácio da Ajuda, a visitar um monumento, que apesar de a 2/3 de estar acabado, é uma jóia com uns excelentes interiores. O pouco que tem é óptimo; pode-se dizer que a necessidade de D. Maria Pia se aproximar ao luxo da sua infância em Stupinigi foi bem fomentada com os profundos restauros e redecorações que fez assim que chegou ao palácio. Foi como o seu património que deixou a este país. Apesar desta introdução, o artigo será dedicado a estátuas que descansam na espécie de "túnel" que liga a entrada do palácio ao grande átrio que também lhe falta um lado completamente composto. 
Cada uma dessas estátuas representa um traço de personalidade, normalmente positivo. Ora vejam (vejam o que conseguirem, nem todas as gravações ficaram legíveis):

























Esta última parece-me ser a melhor:
«Amor da Pátria»

Salomão

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PORQUÊ "A MAÇÃ SUPRIEGA"?

Até há bem pouco tempo, este blog chamava-se 'V Império', sendo o seu weblink 'www.portugalvimperio.blogspot.com'. Decidi mudar a sua identidade por já existirem outros 2 blogues com nomes quase iguais.
Alguém que quisesse seguir o blog sem que soubesse o link de cor, obviamente ia dar a um dos outros dois, porque naturalmente iria teclar uma coordenada igual ao título do blog, mas como esses tais outros 2 foram criados primeiro, tiveram a oportunidade de não distinguirem muito o título do link. Como se pode constatar, o link e título deste não são iguais e a diferença não é lá muito "adivinhável".
Logo, lembrem-me da expressão que a minha avó usa para se referir a maçãs reinetas: 'maçã supriega'. Eu acho-me muito qualificado para criar nomes de blogues, mas nem por isso vou criar um para que inventar. Já criei três e quero-me livrar pelo menos de um, o que não sei bem fazer, mas lá chegarei...

Não obstante à mudança de identidade, quero que gostem, ou que desdenhem, pois isso poderá levar o leitor a querer comprar. Não posso é prometer assuntos para os artigos - talvez seja sobre o meu quotidiano, ou sobre o nosso Portugal. Talvez só queira praticar a escrita...

sábado, 7 de agosto de 2010

É UMA CASA PORTUGUESA, COM CERTEZA...

Um dos meus passatempos na internet é pesquisar imagens do nosso país num site que se chama skyscrapercity.com. Não estou nem quero fazer publicidade ao site, mas vou explicar como funciona: é um Fórum da internet sobre os vários países. Existem sub-fóruns para vários países (sim, há um fórum português) ou até para regiões do planeta (Médio Oriente, América do Sul, Europa, etc). Então, no fórum português há vários ficheiros, cada um com o seu tema. Fui vendo vários e descarreguei montes de imagensque eu achei interessantes, e então tenho uma espécie de Torre do Tombo no meu computador. Isto para resumir onde fui buscar as imagens usadas neste artigo.
Vamos agora ao que importa:
Se o Leitor já foi ao estrangeiro, foi a uma grande cidade europeia? Se sim, se foi Londres, Paris, Roma, Moscovo, não interessa, há tantas... nunca teve a sensação de aquelas cidades serem perfeitas? Como se as ruas, com os edifícios, fossem tão harmoniosas que nos esquecessemos onde estamos e de onde viemos, só para apreciar aquele momento, respirar aquele ar e imaginar que passámos a vida toda ali, fosse largo ou estreito o sítio onde estávamos nesse momento? Paris e Praga infligem essa sensação aos turistas, mas não só. Para mim bastou-me Londres.
Agora, já teve essa sensação em Lisboa ou no Porto? Se calhar não, pois há sempre um mamarracho que corta o espírito, como um grafitti, ou um edifício dos anos 60 com uma marquise esborrachada na fachada. Com este artigo, o meu objectivo é, que se o Leitor tiver este tipo de sensações quanto às nossas paisagens urbanas, não desespere, e lanço-lhe um desafio: Imagine uma cidade composta por este imóveis. São todos portugueses:

















































































































































































































































































































domingo, 9 de maio de 2010

IMÓVEL A DESTACAR: PALÁCIO DA AJUDA

Dedico este artigo a tal pérola que é o Palácio da Ajuda.
Uma pérola muito grande e muita redonda, o que só ajuda a melhor distinguir uma camada de sujidade e alguns arranhões na sua face. Passo então a explicar a analogia: O Palácio da Ajuda supostamente seria o maior palácio real da Europa, ultrapassando o de Oriente, em Madrid. Seria mas não é, nem nunca foi.

Eis como é, a negro, e como seria, a cinzento, na planta:



E o de Madrid:

(Não estão à mesma escala, mas sem dúvida seria maior.)

Acontece que com as invasões francesas em 1803 a família Real decidiu partir para o Brasil e instalar a capital do Império português no Rio de Janeiro. Sucessivamente, as obras do palácio da Ajuda ficaram suspensas, pois era suposto albergarem uma família Real, que de momento se ausentava. O general Junot, que comandava as tropas invasoras, não foi o responsável por esse acto; aliás, ele apoiava com veemência o prosseguimento das obras, mas a sua determinação não foi capaz de fazer frente a um embróglio de confusões, conveniências e estratégias que estancaram de vez o Palácio da Ajuda.
Aparentemente, esse novelo muito mal organizado e confuso parece ser o grande e único alicerce do complexo palaciano.
O Palácio ficou a dois terços de ser concluído e ainda supera a tabela de residência real em Portugal! É a maior, aniquilando até o Convento de Mafra! Eu mal acredito nas palavras que escrevo.
Não esqueçamos que o palácio ainda pode e deve ser recordado e preservado qual pérola. O seu recheio é algo exorbitante, precioso e insubstituível. Vejam só nestas imagens: